No dia 22 de setembro, representantes do Conselho Indigenista Missionário (cimi), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da Via Campesina realizaram ato simbólico em frente à embaixada do Chile, no Brasil. O objetivo da manifestação foi protocolar um documento destas entidades relacionado à greve de fome de indígenas mapuche no país, que já dura mais de sessenta dias e protestam contra a lei antiterror.
Na embaixada, o grupo foi recebido por um dos conselheiros, Pedro González. O conselheiro afirmou que não poderia fazer nenhum encaminhamento, mas declarou que o governo do Chile já está buscando formas para mudar a lei. Ele afirmou que o governo está dialogando e que espera que a situação se resolva o mais rápido possível. Ainda de acordo com González, o governo vai resolver tudo pela via da legalidade.
documento
No documento entregue, as entidades manifestam total solidariedade ao povo mapuche e repudiam energicamente a aplicação da denominada lei antiterror, como instrumento para calar a voz dos movimentos sociais. O documento afirma ainda que é inaceitável que, em um país que se autodenomina democrático, se criminalize as justas demandas do povo mapuche.
As entidades finalizam o texto esperando não ter que lamentar nenhuma perda de vidas humanas.
LEIA O DOCUMENTO NA ÍNTEGRA NO SITE DO CIMI
Com informações da Assessoria de Imprensa do Cimi
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